quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

15. A existência

15. A existência

Essa semana, por diversas vezes me coloquei a refletir sobre a existência de Deus. Comecei a entender as grandes confusões sobre o assunto. As palavras confundem quando simplesmente ouvidas, lidas ou faladas... Devemos pensar, raciocinar sobre a forma de se tratar de cada assunto, sobre Deus, devemos ter ainda mais cautela.

Como dizer para uma pessoa em sofrimento, que busca forças apenas em Deus, [o que resta a ela], que Ele simplesmente é uma fantasia criada aleatoriamente?

Paremos para refletir...

É inconcebível que haja um senhor barbudo sentado em uma grande poltrona sobre as nuvens que dita ordens conforme julga necessário ou interessante...

Se formos analisar esse Deus, metaforizado, criado e aceito até atualmente por várias religiões, que colocam Deus como um Ser, pensante, vivo e presente, com onipotência e onisciência sobre os seres humanos. Ele realmente Não Existe!

Mas a partir daí, voltemos à lógica e a razão e pensemos, qual seria a forma concebível da existência de Deus.

Sem metaforizar e sem florear o conceito. Dizendo que Ele é força, luz, amor, misericórdia e paz, vamos a um conceito mais direto.

É inerente ao ser humano racional a ideia de certo e errado, assim como a ideia de bem e mal, bom e mau ou da luz e da escuridão, se preferir.

Podemos separar em duas vertentes, o lado bom, que engloba o certo, o bem e a luz, e o lado mau, que engloba o errado, o mal e a escuridão.

Para denominar cada grupo, podemos dizer:
Lado bom=Deus
Lado mau=Demônio

Considerando que não existe a escuridão, mas sim a falta de luz. Analogicamente, peguemos essa mesma ideia e tragamos às outras do mesmo grupo, não existe o mau, nem o mal, nem o errado, mas sim a falta do bom, do bem e do certo. Desta forma, dizemos que não existe o Demônio, mas sim a Falta de Deus.

Consideremos que desde os tempos mais primórdios nunca se soube ao certo como surgiu o universo. Sem que pudéssemos explicar sua criação, e por considerá-lo uma óbra magnífica, passamos a nos referir a ele como uma criação do bem, ou, uma criação de Deus.

Conforme nossa evolução nos aproximamos de Deus, quanto melhor nos tornamos mais perto estamos de chegar a Ele. É uma afirmação comum! O que seria em outras palavras dizer, quanto melhor nos tornamos mais próximos do bem supremo ficamos. Exatamente isso, é redundante mesmo! Deus é o bem supremo, o máximo que se pode imaginar de bem. Chegar a ver Deus, é se tornar o bem supremo, é ser uma pessoa puramente boa.

Por isso considera-se que a vida é uma constante evolução, em nosso plano não se chega à perfeição.

A nossa consciência é o nosso único juiz. É quem vai nos impulsionar para que um dia nos encontremos com Deus, não fisicamente, mas para que cheguemos à nossa própria perfeição.

Em próxima postagem explico e enalteço o poder da oração.

2 comentários:

  1. Muito interessante a sua visão sobre a existencia de Deus...
    mostra q acredita nele mas que ao mesmo tempo é extremamnte racional, ao contrário de muitos que não tem sua opinião sobre o assunto!
    Com embasamento espirita mas de uma forma totalmente clara! =)
    amei o texto!
    Lays

    ResponderExcluir
  2. Gostei muito... mesmo.. do seu modo de pensar.

    isso é bom ter sua própria opinião...

    mais.. se formos ver.. nada é vem da razão em fala em Deus, então.. quando se fala nisso não podemos pensar muito racional, pq é conotativo

    "Se formos analisar esse Deus, metaforizado, criado e aceito até atualmente por várias religiões, que colocam Deus como um Ser, pensante, vivo e presente, com onipotência e onisciência sobre os seres humanos. Ele realmente Não Existe!"

    Na minha opinião essa parte "Ele realmente NÃO EXISTE!" Que eu não concordo pois amor, fé, paz, e etc.. tudo vem como um sentimento que não sentimos só imaginamos.

    por fim não existe é razão nesse caso..

    Obrigado.. gostei mto vey.. continua assim!!

    ResponderExcluir