quinta-feira, 2 de abril de 2009

35. Lapso de abstração

35. Lapso de abstração

O mundo é como hoje mais cedo quando em um lapso temporal flutuavam por minhas idéias ações de suposta prática que certamente ficariam apenas na abstração universal. Só é possível que se vislumbre algo que nos permite o alcanço, todo o resto é imaginário.

Como me vejo? De olhos vendados, a caminhar numa multidão de desorientados desesperados por sentir um sorriso ou evitar uma lágrima. Quanto mais me envolvo comigo, menos me conheço e mais descubro quem, como ou de quando sou...

É certo que o mundo não me torna, ou quem quero ser, mais ou menos eu do que eu deveria. Se a verdade fosse novamente sussurrada aos ouvidos de poucos, só haveria mais um louco como eu. Por que não gritar desesperadamente tudo o que se sabe? Por que não enfiar guela abaixo tudo o que devemos ou queremos educar?

Sou mais um a descobrir a verdade e menos um a ser ouvido.

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