48. De olhos fechados
Já quase posso perceber quando me leio, as melhores expressões e jogos de palavras se uniram em apenas uma vertente de ideias. Se hoje tento esvaziar a mente, faço isso lembrando do que inspira minha caneta, não mais esvazio totalmente como antes.
Sempre até hoje escrevi assim, de olhos fechados... Descarto todo e qualquer pensamento que poderia me influenciar, a partir disso só deixo que a própria caneta siga seu destino, guiando meus dedos sobre as linhas que nem vejo bem. As palavras e expressões iam se formando pelas letras que eu nem pensava em escrever e delas vinham frases que provavelmente eu nem pensaria em estado normal.
Hoje é um pouco diferente, tento escrever sobre qualquer coisa, impossível, só sai o previsível, só tenho meus sentidos voltados a uma ideia, só um pensamento, que não consigo enjoar, mas não me deixa escrever sobre outra coisa...
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