quinta-feira, 7 de maio de 2009

51. Não falar de amor

51. Não falar de amor

Se eu toco ou ouço uma canção qualquer em busca de uma palavra ou inspiração, só me vem aos dedos lembranças e desejos que me ligam ao meu coração.

Poderia eu ditar ou versar sobre ideias, ideologias e teorias que hoje prendo em mim, sem perceber. Só me vejo em constante sentimentalização, sei não estar emocionalmente confuso. Seria esse o meu problema? A certeza da orientação do meu coração seria o meu conflito?

Houve o tempo em que eu afirmava só escrever sobre o que sei, nada sobre o que acho ou gostaria de achar, pelo menos não sem parcela significativa de conhecimento, ainda que empírico. Faço eu isso ainda?

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