51. Não falar de amor
Se eu toco ou ouço uma canção qualquer em busca de uma palavra ou inspiração, só me vem aos dedos lembranças e desejos que me ligam ao meu coração.
Poderia eu ditar ou versar sobre ideias, ideologias e teorias que hoje prendo em mim, sem perceber. Só me vejo em constante sentimentalização, sei não estar emocionalmente confuso. Seria esse o meu problema? A certeza da orientação do meu coração seria o meu conflito?
Houve o tempo em que eu afirmava só escrever sobre o que sei, nada sobre o que acho ou gostaria de achar, pelo menos não sem parcela significativa de conhecimento, ainda que empírico. Faço eu isso ainda?
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