52. Sonho de amor
Seus olhos me tomam e sua voz me enfeitiça. Essa noite senti uma brisa de magia a me visitar. Não pude dormir por um sonho de amor que senti ao me deitar. A cama, antes fria, por um delírio, se esquentou. Me vi ao seu lado. Seria eu esquisofrênico? Pude dormir sem perceber? A noite não me fortaleceu nem me descansou, penso não ter pregado os olhos, foi tudo muito real pra isso...
Logo cedo, ao primeiro abrir dos olhos, ainda com seu cheiro na memória, não te percebi ao meu lado deitada. A brisa fria de outrora teria voltado? Você não estava mais ali...
Como num salto saí da cama, prostrei-me sobre a água fria que caía sobre mim e me vi diante do uniuverso, na caixa preta reluzente, como num susto procurei seu nome em minha lista. Teria você mudado seu nome? Não! Era cedo, nem em casa você tinha chegado ainda...
Espero que aqui você me encontre e saiba. Criei a ilusão mais real que pude, nela eu podia te ter sempre. Ainda vejo esse sonho quando fecho os olhos. Ainda te espero a cada semana...
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