quinta-feira, 7 de maio de 2009

53. Falando de amor

53. Falando de amor

Por que não falar ou pensar no amor?

Amar de maneira genérica é natural e não gera problemas imensuráveis quando expresso, na verdade esse amor é raramente manifestado com frases do tipo: "Eu te amo".

Falar isso com um pai, uma mãe, um irmão ou amigo é ainda mais simples e chega a ser também natural. O grande e real problema é aquele que nos lembra o medo, nos faz "tremer nas bases". Expressar uma confusão que se faz entre a paixão e o amor pode causar sérios problemas. Há quem diga, ou só pense, que o simples fato de se dizer "Eu te amo", tem o poder de acabar bruscamente com o sentimento do outro, quando ainda não tão bem formado. Me contenho, como com uma costura na boca, tento não pensar, desvio o olhar e assopro outra coisa qualquer, que esconde meu desejo de dizer do amor...

Não são raros os picos de sentimento excessivo em mim... Seria isso uma loucura aceitável? Amor?

Me pego pensando: Se sou capaz de amar, poderia eu desamar? Espero que não! Só o amor deve ser desamável, só quem realmente ama sabe que essa sim é uma sensação vitalícia, irrenunciável, irrevogável, pétria!

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