segunda-feira, 1 de junho de 2009

57. Do alto da pedra mais alta

57. Do alto da pedra mais alta

Do alto da pedra eu me vejo, o chão se cristaliza em águas calmas e reflete o brilho do sol em meus olhos sorrindo. Sinto do alto o vento que toca minha pele me tocando a uma direção distinta da que eu sonhava, agora vejo que me encaminho a lugares pouco percorridos, mas que se tornam o meu sonho mais forte. Acessos de loucura se fazem constante em minha mente, paisagens de lugares que não conheço voam pela janela pouco embaçada.

E o dia começa a raiar, me lembro dos raios de outrora, me vejo sorrindo feliz entre amigos e em busca de um novo sonho. Apesar de novo, muito forte, muito vivo!

Sou da cor do tempo e sinto a dor da ferida que eu deixo. Me entristeço em não poder fazer da minha a felicidade dos outros apenas. Sinto à necessidade de escalar minhas próprias rochas e galgar sobre meu próprio caminhar... Sinto muito!

É como se o mundo me chamasse com uma voz serena que só eu pudesse ouvir, estou enfeitiçado e terrivelmente apaixonado pela vida que me é proposta. Como em uma hipnose profunda, não consigo me segurar, e flutuo aonde vou chegar, aonde penso querer chegar...

Me vou com uma lágrima escorrida sobre um sorriso incrível. Garanto que não deixarão de me ver, e tenho plena certeza de que sempre voltarei com novas histórias e promessas de um surto de felicidade.

Amo! Vivo! Sou! Eu quero... Eu posso... Eu vou...

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