terça-feira, 28 de setembro de 2010

93. Falta de coragem

93. Falta de coragem

Encrosto-me em facelas assimétricas e imorais forçadas a fazer nada além de prolixidade fomentada em comandos de desnutrição cerebral, corroborado com o sentimento obscuro de ódio e desprezo catalisado por distúrbio de ansiedade.

Sem medo meu dedo toma vida e se rebela apontando-se ao nariz da injustiça e aliada a meus lábios agora incontroláveis que gritam em termos de baixo calão, revidam a uma injustiça com ofensas mal pensadas e com rudes e arrogantes expressões do ódio experimentado. Caso fosse injustiça individual eu me contentaria com minhas impuras lágrimas e pelo gosto de sangue que escorre de meus olhos até salgar minha boca seca. Mas, quando por autoridade abusiva traz meu sentimento aos tantos outros que não sabem revidar sinto que sou necessário quando brigo.

Tento salvar os covardes com minha bravura. Pena que um dia pensei ser forte, ouço com ouvidos medrosos o som das bocas que eu queria que fossem minha.

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