segunda-feira, 4 de outubro de 2010

95. Frágil fé

95. Frágil fé

Um riso incontrolável dentro do meu diafragma difama com pesar o modo como minhas atitudes são interpretadas, sem saber como, choro o impulso de um gargalhar que me queima e me fere. Não me contento no debate sem embate, não me basta a vida por si só.

Toda discussão, preferencialmente polêmica, melhor ainda se me for ferir os valores e queimar a moral e eu o mesmo fazer, é válida e necessária.

Não há evolução sem revolução, o mesmo para o próprio conhecimento, partindo-se da ignorância, há sempre um conflito, um distúrbio, uma enorme dificuldade até que se concretize um saber. Concretizando, mesmo que se descubra que é um saber frágil e questionável, dói ao saber que não se sabe o que se sabe.

Não se muda uma falsa verdade quando ela é acreditada com toda a fé que se tem, ou quando se quer nela crer...

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