quarta-feira, 3 de novembro de 2010

97. Educação mal sonhada

97. Educação mal sonhada

Luz que me guia sem me orientar, ando sem pressa e sem passos, corro sem sair do lugar. Minha vida se encontra com o olhar maduro de um mal graduado senhor, barbudo, sem temor, sem sonho, sem vida. O eu que conheci não era de hoje, e nem o que eu quero.

Um sonho acalenta meu pesar, meu martírio entristece minh'alma mas faz crescer minha evolução. Minha paixão cresce a cada dia, meu pensamento outrora volitante, hoje se encrava na dura terra que me resseca, me corroi e me prende ao sonho que nunca vou alcançar.

Ouço vozes que semeiam inverdades e tentam colher o que, em vão, difere-se de escuridão. A dor da criação malformada em vezes tenta justificar atos que de outros me atentam, ora convencem e me vencem, mas normalmente não me deveriam tirar a razão que me obriga a querer cortar o mau pela raiz.

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