sexta-feira, 10 de julho de 2009

61. Dor

61. Dor

Existem dois tipos de pessoas, as que sabem ou buscam saber e as que acreditam ou buscam acreditar. Aos que acreditam, o conhecimento não é eficaz, por ser desacreditado, e o contrário é verdadeiro, por não ser conhecido.

Apenas crer não resolve o problema dos que sabem. Não o problema atual, a dor, mas sim o remédio que ataca quimicamente o que agride o organismo.

A dor é essencial, ela só existe como consequência de causa anterior, nos faz sofrer para não mais errarmos de forma que sintamos novamente a mesma dor. Esse efeito é inconsciente, visualizável e natural.

É como o indivíduo que martela desconcentrado e acerta o dedo por engano, da próxima vez, é comum que se preste mais atenção na tentativa de se evitar novo erro e mais uma vez sentir o dedo latejar.

Quando não se sente dor o suficiente para não mais voltar a errar, a dor não é eficaz, com ela nada aprendemos, aí que se deve ir de encontro à cura ou buscar a causa e, conscientemente, procurar não errar (é possível, mas como o processo é racional, é mais difícil pois o corpo está preparado para evitar errar para evitar a dor e não simplesmente não errar por não errar).

Dizemos: "Pelo amor ou pela dor."
Quando tomamos o medicamento optamos por aprender pelo amor, ainda que não saibamos que não somos capazes por hora, vale a tentativa e temos o livre arbítrio para julgar correta nossa atitude e praticá-la, ainda que em vão.

Trascrevendo palavras versadas por um grande pai denominado Preto, "A coisa só é vã quando com ela nada aprendemos.".

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