segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

71. Confesso

71. Confesso

Nada mais prende minha boca seca, nada mais doce do que uma gota de mel lambuzada no dedo. Se minha garganta suportasse, se meus pulmões fossem eternos, meu grito estrondaria não só o planeta, mas todos os universos inteiros. Se eu pudesse fechar meus olhos e não enxergar o amor eu seria infeliz, se eu visse escuridão ao invés de um sonho, meus olhos se banhariam em sal, água e tristeza.

Agradeço à sorte pela vida que tenho, e à vida pela minha sorte. Sou feliz, sou tão amor quanto o próprio amor. Sou tão orvalho quanto o vento que me toca, a cada manhã renasço com mais força, vida, mais amor. Se meus olhos se abrem, o sol se faz e me faz feliz, se te vejo em sonho quero a realidade, na realidade quando te vejo é um sonho.

Uma gota de orvalho, um sopro de vento, um olhar no amanhecer, um pássaro cantando, meus sonhos. Meus amores se encontram, minha vida é sua vida, meu prazer é sua presença, minha saudade é sua falta, minha felicidade: você!

Nenhum comentário:

Postar um comentário